Memorial Descritivo::: minha vida literária

Não sei se o memorial descritivo está certo,mas aqui vamos nós. Até porque,na minha faculdade de engenharia vou fazer quase que diariamente haha,então é bom começar a treinar.E como tenho uma certa facilidade em descrever o que sinto (ou não...) resolvi ajudar minha best friend e fazer um memorial tbm. Certo? Me desejem boa sorte e la vamos nós :D

   
hahaha adoro

Sou Carolina Pereira Da Conceição e Silva Cunha Gonçalvez Macedo Lopes de Albuquerque, tenho 120 anos,nasci em 01 de fevereiro de 1900.Quando eu era pequena (e ainda sou) ouvia de tudo um pouco,meu gosto musical sempre foi bem diversificado,e as bandas que eu gostava,bem difíceis de classificar.Nos meus 10 anos,era fã de RBD e High School Musical,como toda garotinha da época.Um ano depois, creio eu, que comecei a ouvir em maioria o que chamam hoje de emo,na época era pop punk:Green Day,Simple Plan,Good Charlotte, e também Evanescence e Linkin Park (como é engraçado ver o que eu ouvia e comparar o que ouço hoje em dia).Daí um dia,vi no twitter um site de testes,daqueles de adolescente mesmo,quase no estilo capricho,decidi entrar e vi na lista "qual a banda gótica que mais parece com você". E o engraçado era que as respostas nem eram de bandas góticas mesmo,era de symphonic metal. Enfim,meu teste deu Lacuna Coil. Daí,curiosa como sempre,fui procurar sobre a banda e tal.Trocando em miudos,comecei a ouvir,fui procurando e ouvindo bandas similares,deixando de lado o pop punk e hoje em dia escuto toda essa goth/simpho/power mistureba hahaha
Eu devia estar no 8º ano da escola,quando me deparei com o gosto musical totalmente reformulado,e consequentemente,com um novo ponto de vista.Como esse tipo de banda geralmente leva um "fardo sobre as costas",letras nem sempre muito otimistas,que falam de amor e dor,de sexo de vez em quando e melancolia,isolamento,sofrimento,fuga da realidade e as vezes até morte,me levou a me apaixonar perdidamente pela segunda geração romântica,mais conhecida como geração gótica,geração ultraromântica. E daí vem meu divo Alvares de Azevedo e vários outros que admiro menos.Até meu modo de escrever foi mudado.Antes era bem simples,infantil,se tornou texto grande,com palavras mais rebuscadas,com temas mais complexos.
Com meu amadurecimento musical logo depois,e outros acontecimento em minha vida,fui me influenciando por músicas que dão foco mais no "self",mais impessoais e até mesmo egoistas,sem tanto romantismo mas que ainda sofre por não viver a vida como quer ou sonha.Daí veio também o espelho no meu modo de ver a vida e de escrever,com o surrealismo e o parnasianismo.Os dois se negam completamente,se odeiam, e sinto que dentro de mim também tenho uma parte que também odeia a outra.Sinto que me contradigo demais,e isso é mais um fato que comprova toda essa minha subexistência. Me sinto um Fernando Pessoa quase.Ou pior.Sábado agora um senhor me parou na rua e conversamos,minutos a fio, e me disse uma palavra que me "chocou": olha carolina,você não pode queimar etapas, porque no futuro você sofrerá as consequências (já já posto algo sobre).Concordo plenamente.Talvez se eu me realizasse por completo quando fui criança, eu não seria tão infantil.Ou talvez me realizei por completo e não percebi,pois meus olhos estavam já em outra coisa que queria.Esse já é um fato comprovado:sou muito mimada.Mas também acho que é resenha pra outro papo nosso.

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