Só comece



Sou uma pessoa que ama novidades, e geralmente elas não tem nada a ver. Não é de sempre que se fala em procrastinar, digamos que é um tema recente, visto que produtividade tem sido uma das pautas mais badaladas por aí.

E tem uma problemática a respeito, que falarei no segundo post dessa sequência.

Mas tem um porém aí, o fato é que eu começava muita coisa junta ou nem começava, mas tudo isso ficava pairando na minha cabeça, o que gera ansiedade e mais tarde pode contribuir até para um burnout.

Uma vez li que nosso quarto reflete como nossa mente está: quartos desarrumados, mentes confusas. Não que a confusão seja de todo ruim, mas há casos e casos, que até a gente se perde. E meu quarto tem estado um caos, parece um buraco negro que sugou tudo e entulhou aqui.

Caso de se repensar muita coisa, mas principalmente

Começar muita coisa.

Se tem muita metade, precisa se achar os finais.




E fala sério, eu tinha selecionado muita coisa legal pra fazer. Melhor aproveitar esse meu tempo de break para colocar tudo em ordem e aprender coisas novas.


Comecei pelas que me tomavam mais tempo: separei um monte de roupa larga e me foquei em costurar. Não durou muito tempo e comecei a pegar as bijuterias que eu tinha comprado para vender, logo em seguida me vi comprando diversos novelos de linha para fazer crochê, quando me dei por conta já estava fazendo investimentos pros vídeos no youtube! 


Ufa. A mente continuava a mil, o problema era muito maior que eu imaginei. Eu precisava me organizar e canalizar melhor toda essa "espontaneidade" que queria produzir, produzir, produzir mas não saia do lugar.

Parei, respirei e pensei. O que eu realmente preciso fazer AGORA? Me toquei que havia um livro emprestado que eu nem havia passado os dedos, li. Abri as gavetas e doei uma boa quantidade de roupas que eu não me sentia dona. Sentei pelas madrugadas costurando o cestinho das roupas largas. 

Finalmente cosei as fronhas de cetim que havia comprado para fazer (e assim economizei horrores e meu cabelo deu uma bela melhorada). Aí sim, comecei a canalizar toda aquela ansiedade para fazer as coisas urgentes. E tudo o que é urgente uma hora acaba. Foi então que comecei a pegar o que era mais pra diversão.


via GIPHY

A moral da história foi que eu estava imaginando/sonhando que eu estava fazendo coisas, mas só estava gritando o quão ocupada eu estava dando círculos. Quando dei por mim, me aterrei e fiz aquelas coisas chatinhas, que levam mais tempo mas que retiram um peso enorme das costas.
No fim, só comece.

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