E a quarentena, hein?

 Eu queria muito entender (ou não) as pessoas que gritam e esbravejam quando morre algum familiar de covid e semanas depois está em festas, saindo normalmente, aglomerando... 

Gostaria de entender o que é essa perda e esse luto que não vem acompanhado de responsabilidade e zelo pela vida do próximo.

Tivemos semana passada a perda do grande Paulo Gustavo, e muitos amigos dele depois de chorarem nas redes sociais sua morte, foram para festas e eventos com várias pessoas, alguns eventos até com 500 pessoas... Eu não consigo acreditar no luto e na amizade de uma pessoa assim.

Graças a Deus (ou a sua deidade preferida), eu não perdi nenhum querido nesse tempo sombrio, mas boa parte da minha família é da área da saúde e nos primeiros meses da quarentena eu tinha crises de ansiedade quase diárias pensando se caso algo acontecesse com eles... E mesmo agora vacinados, a gente ainda sente um aperto no coração pela vida deles ali, de frente com o vírus, sempre em risco...

Não quero me julgar melhor ou pior do que ninguém, mas a humanidade se mostra a cada dia mais egoísta e vazia. É mais importante o pretexto de """saúde mental""" para aglomerar do que realmente se preocupar com as pessoas que você pode matar se passar o vírus...

Saúde mental se cuida no médico psicólogo ou psiquiatra, psicoterapeuta, não enchendo o rabo de bebida e ponto em risco a vida de outras pessoas. Sejamos responsáveis.

Share This Article:

CONVERSATION

0 comentários :